terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

NOTHING LIKE THE 80's - DAY 2 - IT MUST HAVE BEEN LOVE

Roxette foi um sucesso total  em 1989 com a música THE LOOK e principalmente a partir de "IT MUST HAVE BEEN LOVE"  que coloco aqui no DAY 2. Essa música foi parte da trilha sonora do maravilhoso filme PRETTY WOMAN de 1990. 
Mas a ideia não era somente músicas dos anos 80? Sim e yes. Na verdade, a música em questão foi lançada já em 1987 e foi sucesso instantâneo no país original do grupo, a Suécia.  Assim que tá valendo...

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

NOTHING LIKE THE 80’s – DAY 1



Quem viveu sua infância e adolescência nos anos 80 sabe bem que fomos um bando de privilegiados no quesito musical.  Naqueles anos a trilha sonora foi (e continua sendo) maravilhosa.  Vou tirar 60 coelhos da minha cachola mágica e começarei no cenário POP em língua inglesa:  serão 60 músicas  em 60 dias, uma música por dia. Qual o critério? Além de ser da década dos “80”, também  músicas que fizeram  parte das minhas preferidas da época.  Músicas que escutava, cantava (escondida no banheiro, pois a pessoa que vos escreve é mais desafinada que a musa desafinada do João Gilberto) e dançava. Músicas que escutava nas rádios FM, nos LP´s, nas fitas cassetes, nos programas musicais, na MTV e etc.

Dia 1: Total eclipse of the heart
Cantora: Bonnie Tyler
Ano: 1983

Obs: musica loooooooonga (mais de 5 minutos) que foi a “number one” em 1983 nas festas/boites nos momentos  de “lentos e românticos”.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

O primeiro leilão a gente nunca esquece.

Amigos vegetarianos e defensores dos animais, como a música da sempre bela e talentosa Wanderléa (que não é do meu tempo, óbvio) vos digo: PARE AGORA! Não leia esse texto – quem avisa amigo ou chato é.   
Meu primeiro leilão de gado?  Sim. Foi em maio de 2016. somente depois dos 40 anos? Há controvérsias, já que tenho apenas trinta e tantos anos. 


Enfim, demorei um bocadinho pra conhecer um leilão. AH a propósito,  falando em “bocadinho” estou com muita vontade de voltar a Minas Gerais que conheço pouco e gosto muito. Minha cachacinha fresca, ops, minha cachacinha gourmet  já terminou depois da última visita de um filho de uma égua que teve o desplante de misturar meu precioso líquido com suco Ades! Sem falar e já falando que  o pão de queijo da dona ... Oxente my God! Já descambei pra outro lado. Quem manda escrever como se estivesse conversando, né não?

Deixando os entretanto e voltando ao ponto (que ainda não é finalmente nem ponto final), demorei um bocadinho pra conhecer o ambiente dos leilões de gado por inúmeros motivos. Sou muito urbana, sensível e ocupada. Tradução: sou loira, burra, esquecida e às vezes um pouco lesada (Lesada no dicionário). Até tive algumas oportunidades antes, mas as desaproveitei. É que sempre havia ou uma pedra no caminho (Minas Gerais de novo invadindo meu texto, por que será meu saudoso Drummond?) ou alguma atividade interessante para fazer: uma festa, um churrasco (eu avisei amigo vegetariano), uma despedida de solteira, uma série para assistir, um livro pra ler, o Portal do Aguinaldo Silva para comentar  e por aí vai. Até que um belo dia e munida de segundas intenções - que não serão explicitadas aqui, las excusas terminaron y uma rubia de Piaui residente en Paraguay decide honrar com su presencia la Expo Santa Rita (Expo Santa Rita) e assistir um leilão de gado, ovelha, cabra, cavalo, pônei, burro, jumento & cia organizado pela Empresa FEGAPASA cujo maridão é sócio fundador.



“Santa Rita”, uma aprazível cidade do estado do “Alto Paraná” no Paraguai,  foi invadida, ops, colonizada por brasileiros lá pelos anos 70 e principalmente anos 80 por sua terra extremamente fértil e, naquele tempo, barata (hoje cada hectare não tem preço de ouro, tem preço de diamante). Metade da população é brasileira e a outra metade é “brasilguaia”. Mas tem até paraguaios legítimos que falam muito melhor o português do que os “brasiguaios” falam o espanhol.

Expo Santa Rita vista áerea noturna

  Na Expo Santa Rita tem de tudo um pouco. Além do mencionado leilão, tem carros, maquinaria agrícola, tecnologia, shows (Victor & Leo, Marcos & Belutti, etc), móveis, joias, arte em couro e madeira, eleição de miss, bugigangas, comes, bebes, cheiros, cores, belezas, feiuras e gente de todo tipo, credo, orientação política e tal. Resumo da ópera: uma torre de babel no meio de um mercado persa moderno  sem patrulhas ideológica ou religiosa. Parodiando “what happens in Expo Santa Rita, stay in Expo Santa Rita”.






 
Show de Victor & Leo
Show de Marcos & Belutti
Voltando ao foco em questão, o leilão aqui tem comida e bebida de graça. A ideia é que o povo fique bem “alegre” e compre mais. Se possível que comprem por 3 mil dólares o que vale (ou poderia ser vendido) por mil dólares. É o capitalismo estúpido! Mesmo porque além do lucro do empresário/criador de animais o leilão tem de pagar salários de  funcionários, impostos, marketing, cuidar do meio ambiente e  mil e um gastos. 
Obviamente muita gente vem justamente por isso, pela comida e bebida grátis e não compra nadica de nada (como eusinha, of course!), mas são os riscos inerentes a qualquer empreendimento, pois se o capitalista quer lucro tem de arriscar. Quem não arrisca não petisca, o seguro nem sempre morreu de velho e quem achar ruim ou politicamente incorreto que vá plantar batatas ou faça uma viagem pra Venezuela (que tem belas ilhas) ou Cuba (ainda chego lá, pois certamente seria uma experiência que não me renderia uma crônica, renderia um livro).  

By the way, tenho uma amiga, vizinha,  morena e bonita que viajou com a família para Cuba na última semana Santa. Eles iam para uma ilha no caribe, mas mudaram o itinerário no último momento devido a uma epidemia de uma daquelas pragas piores que as dez pragas do Egito (beijo Kátia Moraes, que arrasou nos Dez mandamentos e daqui a pouco volta à telinha). Não recordo se foi dengue, Zika ou Chikungunya (vulgo Chico Cunha). Por conta da praga foram pra Cuba justo na época da Visita do Obama e do já mítico show dos Rolling Stones. O que parecia um presente do destino transformou-se num pega pra capar das moléstias do cachorro. O primeiro acontecimento inacreditável foi ... Oxente my God (2)”! Já fui pro lado de lá, já cruzei a linha do Equador e sai dos trilhos de novo! Eu não tenho jeito mesmo, né não?
Recalculando (com voz sexy como a mulher do GPS).

O leilão foi colorido, animado e com algumas reviravoltas e surpresas dignas de uma novela das “boa”.  Tomei “whiskycola” (whisky 12 anos de graça, risos, misturado com Coca-Cola, mais risos), emprestei os meus atentos ouvidos para receber informação privilegiada de boa fonte (tradução: fofoquei e fofocaram comigo),  tirei fotos, filmei, vim, vi e escrevi. Ah e aprendi coisas novas também.

PS1: num determinado momento percebi certo alvoroço. Estava chegando um homem com um “entourage”. O homem era (e é) dono de metade do Paraguai. Poder e dinheiro num sobrenome que começa com Z. Sabe onde esse homem se sentou? Na mesa ao lado da minha! Verdade verdadeira – não é lorota de escrevinhador não. Sobre esse assunto não posso me comprometer ou revelar as internas risos de-mistério, mas posso dizer que: sem animo de contradizer o talentoso Belchior, as aparências podem enganar sim senhor; simplicidade no vestir masculino é elogiável  e beleza, well, a beleza está nos olhos de quem vê e alguns milhões ajudam a ver melhor.

PS2: depois do leilão do pônei e antes do leilão da ovelha de ouro (pelo preço que foi vendida mais parecia de ouro) ofereci-me para ajudar uma outra amiga, dessa vez loira e também bonita, a encontrar um toillet VIP – ou pelo menos digno. Resultado: ser solidária vale a pena, pois enquanto a esperava presenciei uma briga entre marido e mulher. Só que a mulher não era a esposa do homem em questão  e o marido era marido de outra mulher. O casal de infiéis estava num arranca-rabo de dá gosto! 


PS3: Como tinha tomado whiskycola e por aqui também rege a lei seca, infelizmente tive de retirar-me antes do final do leilão, pois meu motorista, ops, o marido da minha amiga loira, um médico muito conceituado (que não bebeu nada) decidiu que já era hora de ir. Fui embora mais cedo do que gostaria, mas estive o tempo suficiente pra rabiscar ideias para esse. Ao sair também tive tempo de advertir o maridão que como organizador do leilão tinha obrigação de ficar até o final:

 - Beijo querido e não olhe demais pras meninas e mulheres bonitas de Santa Rita, visse? Se alguma piriguete pedir seu telefone ou se engraçar com você, diga assim “sou casado com uma piauiense boazinha mas que é capaz de arrancar teus cabelos e meu p*nto também!”.